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A importância do debate sobre violência obstétrica

Por Maciana de Freitas e Souza e Francisco Vieira de Souza Junior, no Justificando.

A partir da Declaração Universal de 1948[1], é firmado o compromisso entre os Estados membros para promover o desenvolvimento e a garantia dos direitos humanos. Posteriormente, as Nações Unidas aprovaram, em 1979, a Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra a Mulher[2]. A Convenção inclui o Brasil, que a ratificou em 1984. A Convenção objetiva não só erradicar a discriminação contra a mulher e suas causas, como também estimular estratégias de promoção da igualdade, mediante a adoção de medidas afirmativas.

Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público pela Escola com Partido

O Transforma MP compartilha o Manifesto do MNMMP contra o projeto que ficou conhecido como Escola sem Partido, apontando os retrocessos democráticos que podem ocorrer com o avanço da matéria.

Nós, promotoras e procuradoras integrantes do Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público, somos radicalmente contrárias ao projeto da “escola sem partido”, que a pretexto de uma falsa neutralidade, nega às alunas e aos alunos a consciência do contexto social e histórico em que estão inseridos. Por sermos mulheres, precisamos nos posicionar, tomar partido, demonstrar o nosso lugar de fala, de lutas históricas pela igualdade de direitos, pelo fim das violências, física, psicológica e simbólica que vitimam tantas mulheres.

Pior cego(a) é o que não quer ver?

Por Daniela Campos de Abreu Serra, no GGN.

Semana passada fui surpreendida por um artigo publicado no blog do Fausto Macedo no Estadão intitulado “‘cota-calcinha’, um presente para as incompetentes”(1), assinado por uma Promotora de Justiça integrante do MPDFT. Em alguns grupos das redes sociais, o texto foi extremamente criticado e várias Colegas, inclusive se manifestando como contrárias às “cotas”, criticaram o texto pela comunicação violenta empregada e utilização de termos considerados inadequados para tratar do tema, como por exemplo “perereca”. Confesso que não me ative quanto ao estilo da comunicação e, como sempre, no meu melhor estilo Voltaire, “não concordo com o que dizes, mas defendo até a morte o direito de o dizeres”(2).

Transforma MP e o debate sobre a desigualdade de gênero no Ministério Público

O Conselho Nacional do Ministério Público divulgou, no último dia 21 de junho, o relatório Cenários de Gênero, que mostra a baixa representatividade feminina nos postos superiores de chefia, comando e gestão do MP brasileiro desde a sua criação, em 1988. Situação que revela um cenário semelhante ao observado pelo IBGE em levantamento sobre a porcentagem de mulheres que ocupam cargos gerenciais em todo o País.

Candidatas ao “Miss Peru 2018” protestam contra a violência à mulher

No lugar do tradicional quadro em que apresentam suas medidas (busto, cintura, altura e peso), as 23 modelos que concorriam no “Miss Peru” deste ano fizeram um protesto contra a violência de gênero, revelando os números ligados a feminicídio, abuso sexual e agressão contra meninas e mulheres no país.


Publicado no Huffpost


“Meu nome é Camila Canicoba e sou representante de Lima. Minhas medidas são: 2.202 casos de feminicídio foram registrados nos últimos nove anos no meu país.”

“Meu nome é Luciana Fernández e represento a cidade de Huánuco. Minhas medidas são: 13 mil meninas sofrem abuso sexual no nosso país.”

“Meu nome é Melina Machuca, represento Cajamarca. Minhas medidas são: mais de 80% das mulheres da minha cidade são vítimas de violência.”

“Meu nome é Bélgica Guerra e represento Chincha. Minhas medidas são: as 65% das universitárias que são agredidas por seus parceiros.”

Confira o vídeo

 

 

 

 

Associadas apresentam tese sobre desigualdade de gênero no Ministério Público

As associadas do Transforma MP Mônica Louise de Azevedo (MPPR) e Daniela Campos de Abreu Serra (MPMG) vão apresentar, nesta quinta-feira (28), em Belo Horizonte, a tese Diagnóstico e perspectivas da desigualdade de gênero nos espaços de poder do Ministério Público: “santo de casa não faz milagre”?, juntamente com Maria Clara Costa Pinheiro de Azevedo (MPMG), Maria Carolina Silveira Beraldo (MPMG), Hosana Regina Andrade de Freitas (MPMG) e Ana Teresa Silva de Freitas (MPMA).

Ciclo de Debates #MulhereSemPrisao

ITTC apresenta Ciclo de Debates #MulhereSemPrisao

Série de eventos possui o objetivo de conscientizar os atores de justiça e a sociedade civil quanto à invisibilidade de gênero nos processos criminais
O Instituto Terra, Trabalho e Cidadania – ITTC lança o Ciclo de Debates #MulhereSemPrisao, a fim de aprofundar os principais tópicos do relatório homônimo em encontros mensais e temáticos, realizados na livraria Tapera Taperá, no centro de São Paulo.