Por Marina Azambuja
Na última sexta-feira, 2, o Coletivo Transforma MP juntamente com as entidades jurídicas Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e a Associação Advogadas e Advogados Públicos para a Democracia (APD), solicitaram a Procuradoria Geral da República que investigue supostas campanhas promovidas pelo governo federal, cujo objetivo é disseminar fake news em relação a Covid-19.
De acordo com a reportagem do Uol, o governo Bolsonaro, por meio do Ministério da Saúde e a Secretaria de Comunicação (Secom) gastaram mais de R$1,3 milhão para pagar influenciadores digitais que estavam participando da campanha publicitária “Cuidados Precoces Covid-19”.
Outro pedido dos coletivos é que o Governo Federal apresente comprovações científicas sobre a eficácia do tratamento “Kit Covid”, para que não haja informações distintas das autoridades de saúde em relação ao Coronavírus.
“Não bastasse, não se pode descuidar que os atos administrativos, nos termos do artigo 37 da Constituição Federal, devem observar o princípio da moralidade, o que pressupõe boa-fé e honestidade. Inadmissível, portanto, uma campanha publicitária que pretenda induzir a população ao erro.”
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