O sistema de Justiça brasileiro, integrado por juízes, membros do Ministério Público e forças policiais, reflete uma concepção autoritária de poder.
No seu funcionamento, há excesso de formalismo, sustentado por uma estrutura fechada, que faz crescer a distância entre a população e os prestadores de serviços nessa área tão importante.
É preciso democratizar a Justiça, debater as consequências do protagonismo político assumido por seus agentes, estabelecer mecanismos de controle e fiscalização popular sobre os atos administrativos dos órgãos encarregados de processar e julgar.
Esses temas, que envolvem também o processo de escolha das cúpulas dos tribunais brasileiros, cuja participação é restrita a magistrados de segundo grau de jurisdição, serão analisados no seminário Democratização do sistema de Justiça.
A atividade, que acontecerá no dia 25 de novembro, no auditório da Unisantos, terá a participação de Alberto Zorigian, defensor público de Guarujá, e Kenarik Boujikian, desembargadora aposentada do Tribunal de Justiça de São Paulo.