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Quais são os reais problemas do decreto que flexibiliza a posse de armas?

Por Dijaci de Oliveira e Najla Frattari, no Justificando.

A boa notícia deve ganhar espaço. Ela veio por meio da iniciativa de 13 governadores que publicizaram uma representativa oposição ao Decreto Presidencial No. 9.785/2019, que amplia o acesso às armas de fogo. Eles sabem, como todas as pessoas sensatas compreendem, que o fetiche das armas apenas ampliará o número de vítimas por armas de fogo. Isso ocorrerá tanto em conflitos banais tais como discussões de trânsito quanto em casos de suicídio e feminicídio.

Respeita as mina, porra!

Por Thiago Cardin, no GGN.

Uma das poucas verdades ainda inabaláveis no Brasil pós ruptura democrática é que absolutamente nenhum direito previsto em nosso ordenamento jurídico nos foi dado – ao contrário, cada um deles foi conquistado com o derramamento de sangue (real ou metafórico) de muita gente.

E, embora o Brasil ainda seja um país absurdamente misógino (de acordo com a ONU, a taxa de feminicídios do país é a quinta maior no mundo), é inegável que a luta incansável de milhões de brasileiras, ao longo de mais de um século, já obteve inúmeras conquistas rumo à tão sonhada (e ainda distante) igualdade material prevista no icônico artigo 5º da Constituição Cidadã.

“2017 foi ano de grave deterioração dos direitos humanos no Brasil”

Publicado na Carta Capital.

Enquanto Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se preparam para uma viagem oficial a Davos, onde pretendem vender a imagem de “um novo Brasil”, um destino seguro para investimentos, o País figura entre as nações com os mais graves retrocessos na área de direitos humanos, segundo o relatório anual da Human Rights Watch, divulgado na quinta-feira 18.

Em entrevista a CartaCapital, Maria Laura Canineu, diretora do escritório brasileiro da organização, afirma que a crise econômica não pode ser um obstáculo para resguardar a dignidade humana.“Em 2017, houve grave deterioração da situação no Brasil, em que problemas crônicos foram exacerbados pela contínua negligência das autoridades”, lamenta a advogada. 

Candidatas ao “Miss Peru 2018” protestam contra a violência à mulher

No lugar do tradicional quadro em que apresentam suas medidas (busto, cintura, altura e peso), as 23 modelos que concorriam no “Miss Peru” deste ano fizeram um protesto contra a violência de gênero, revelando os números ligados a feminicídio, abuso sexual e agressão contra meninas e mulheres no país.


Publicado no Huffpost


“Meu nome é Camila Canicoba e sou representante de Lima. Minhas medidas são: 2.202 casos de feminicídio foram registrados nos últimos nove anos no meu país.”

“Meu nome é Luciana Fernández e represento a cidade de Huánuco. Minhas medidas são: 13 mil meninas sofrem abuso sexual no nosso país.”

“Meu nome é Melina Machuca, represento Cajamarca. Minhas medidas são: mais de 80% das mulheres da minha cidade são vítimas de violência.”

“Meu nome é Bélgica Guerra e represento Chincha. Minhas medidas são: as 65% das universitárias que são agredidas por seus parceiros.”

Confira o vídeo