Como deixei de me preocupar e aprendi a amar o Algoritmo

Por Élder Ximenes Filho no GGN

Lendo e escrevendo sobre a tragédia dos massacres em escolas. Como todo mundo. Um sincero acúmulo de solidariedade, revolta e boa-vontade. Como no mundo todo. Redes sociais apontam possíveis soluções e tantas análises. Como todas. Usando as mídias para cobrar respostas das autoridades. Como.

Porém… em breve surgirá algum outro escândalo de celebridades ou “paredão” em reality show… assim poderemos relaxar, após o alívio de algumas tretas e orações compartilhadas. A dopamina fará seu efeito em nosso cérebro ainda animal e seguirá a vida…. até…  a próxima desgraça… repetiremos o ciclo e consumiremos anuncios entre uma postagem e outra.

Como sempre.

Mas, enquanto isto não acontece nas próximas 48 horas, resolvi  surfar “trend topicamente” e ganhar uns “likes” aqui com vocês. Sabendo como a preguiça move o mundo (repare bem!), corto caminho e pergunto logo a quem sabe. Exerço o respeito e a humildade ante os mestres. Ate hoje, meio-dia, o maior sábio é o ChatGPT (emprsa Microsoft Corporation). Acompanhem:

HUMANO  CURIOSO SOBRE COMO ANDA A COISA POR AQUI:

Você pode resumir o artigo abaixo, com as citações apropriadas, em apenas 10 páginas? https://media.campanha.org.br/acervo/documentos/Relatorio_ExtremismoDeDireitaAtaquesEscolasAlternativasParaAcaoGovernamental_RelatorioTransicao_2022_12_11.pdf

RESPOSTA ARTIFICIAL INTELIGENTE:

Sim, posso ajudá-lo a escrever um ensaio com base neste relatório. Por favor, informe qual é a extensão máxima permitida para o ensaio.

(OBS: eu pedi 10 páginas… veio um bocadinho menos… mas tudo bem, pois a Microsoft também tem direito à preguiça tanto quanto eu!)

Ok, aqui está o ensaio solicitado com base no relatório “Extremismo de Direita em Escolas: Alternativas para Ação Governamental“:

Introdução: O relatório “Extremismo de Direita em Escolas: Alternativas para Ação Governamental” traz à tona uma questão preocupante: a presença de extremismos em escolas. A pesquisa aponta que o aumento de discursos de ódio e intolerância em ambientes escolares tem levado a episódios de violência e discriminação. Neste ensaio, discutirei as causas do extremismo de direita em escolas e as alternativas para ação governamental.

Causas do Extremismo de Direita em Escolas: O extremismo de direita em escolas tem sido causado por uma variedade de fatores, como a falta de educação em direitos humanos e democracia, o papel da internet na disseminação de ideologias extremistas e o fracasso das instituições educacionais em promover uma cultura inclusiva e tolerante.

A falta de educação em direitos humanos e democracia é uma das principais causas do extremismo de direita em escolas. De acordo com o relatório, muitas escolas não estão preparadas para lidar com a diversidade e a inclusão. Isso resulta em um ambiente escolar onde os alunos podem se sentir isolados e marginalizados. Isso pode levar a uma maior vulnerabilidade ao discurso de ódio e à radicalização.

Outra causa do extremismo de direita em escolas é o papel da internet na disseminação de ideologias extremistas. A internet permite que indivíduos e grupos extremistas se comuniquem facilmente e promovam suas ideologias. As redes sociais são particularmente eficazes na disseminação de discursos de ódio e intolerância. De acordo com o relatório, muitos estudantes estão sendo expostos a conteúdos extremistas em plataformas online, o que pode levar a uma maior polarização e radicalização.

O fracasso das instituições educacionais em promover uma cultura inclusiva e tolerante também contribui para o extremismo de direita em escolas. O relatório indica que muitas escolas não têm políticas ou práticas para lidar com o extremismo e a intolerância. Além disso, muitos professores não estão adequadamente treinados para lidar com questões relacionadas à diversidade e à inclusão. Isso pode levar a um ambiente escolar onde o discurso de ódio e a intolerância são tolerados e até mesmo incentivados.

Alternativas para Ação Governamental: Para combater o extremismo de direita em escolas, é necessário um esforço conjunto de instituições governamentais, educacionais e da sociedade civil. Algumas alternativas para a ação governamental incluem o investimento em educação em direitos humanos e democracia, o desenvolvimento de políticas e práticas escolares inclusivas e a promoção de diálogos construtivos entre estudantes.

Investimento em educação em direitos humanos e democracia é fundamental para prevenir o extremismo de direita em escolas. As escolas devem oferecer programas e materiais educacionais que promovam a inclusão, a tolerância e o respeito aos direitos humanos. Além disso, os professores devem ser treinados para lidar com questões relacionadas à diversidade e à inclusão. Isso pode incluir a realização de treinamentos em direitos humanos, cultura inclusiva e desenvolvimento de habilidades para gerenciar conflitos e lidar com o discurso de ódio. O investimento em educação pode ser visto como um passo importante na prevenção da radicalização e na promoção de uma cultura de paz nas escolas.

O desenvolvimento de políticas e práticas escolares inclusivas também é essencial para combater o extremismo de direita em escolas. As escolas devem ter políticas claras e implementar práticas que promovam a inclusão e a tolerância. Isso pode incluir a criação de um ambiente escolar seguro e inclusivo, a proibição de discursos de ódio e a criação de espaços de diálogo construtivo entre estudantes e professores.

Por fim, a promoção de diálogos construtivos entre estudantes também é importante para combater o extremismo de direita em escolas. As escolas podem incentivar a realização de debates construtivos e a criação de grupos de discussão que promovam a diversidade e a inclusão. Isso pode ajudar a promover a compreensão e a tolerância entre os alunos e prevenir a polarização e a radicalização.

Conclusão: O extremismo de direita em escolas é uma questão preocupante que requer uma ação governamental efetiva. A falta de educação em direitos humanos e democracia, o papel da internet na disseminação de ideologias extremistas e o fracasso das instituições educacionais em promover uma cultura inclusiva e tolerante são algumas das principais causas do extremismo de direita em escolas. Para prevenir a radicalização e promover a inclusão e a tolerância, é necessário um esforço conjunto de instituições governamentais, educacionais e da sociedade civil. O investimento em educação, o desenvolvimento de políticas e práticas escolares inclusivas e a promoção de diálogos construtivos entre estudantes são algumas das alternativas para a ação governamental na prevenção do extremismo de direita em escolas.

Sei não! Muita coisa estranha por aqui: abordagens preventivas, médio e longo prazos; combate ao discurso de ódio; papel das redes sociais; extrmismo de direita; apoio psicológico; direitos humanos…. Se não estou acostumado, acho logo que é mentira.

Acho que não estou perguntando direito!

Já sei: a minha língua que é inadequada! Erro primário. É indelicado dirigir-me aos superiores em outra língua. Eu que aprenda primeiro, uai! Vejam de onde vêm as noticias internacionais que passam nos jornais daqui. Sempre dos Estados Unidos da América do Norte. Do mesmo lugar de onde vêm os prêmios Nobéis. Se existe alguma grande questão no mundo, é em inglês que estão as discussões e as soluções. Of course, galera!

Para confirmar, encontrei um tutorial do ChatGPT que explica como, por enquanto, é melhor interagir em inglês. Não se acanhe, pode escrever errado que ele, misericordioso, perdoa. Depois é só traduzir no concorrente Google Translate  (empresa Google LLC – que também não se ofende).

Vamos lá:

HUMANO DESCONFIADO DA IMPRENSA:

Se não for pedir muito, poderia resumir em brasileiro a notícia sobre o massacre na escola em Nashville?

(OBS: dentre tantas, escolhi a que tem um logotipo bonitinho: https://edition.cnn.com/2023/04/01/us/school-gun-safety-nashville-shooting/index.html)

ROBÓTICA RESPOSTA SEMPRE MISERICORDIOSA E PACIENTE:

Claro, com prazer!

A notícia divulgada pela CNN em 01 de abril de 2023, relata que houve um tiroteio em uma escola em Nashville, Tennessee, nos Estados Unidos. A escola é uma das várias que adotaram o programa “Defenda sua escola”, que incentiva os professores e alunos a se protegerem em caso de tiroteios na escola.

Embora não haja informações sobre a quantidade de vítimas, sabe-se que uma estudante de 16 anos foi presa como suspeita do ataque. A reportagem destaca a necessidade de adotar medidas de segurança nas escolas para evitar tiroteios, como a presença de detectores de metal e o treinamento de professores e alunos para lidar com situações de emergência.

A notícia também destaca que, nos Estados Unidos, a discussão sobre a posse de armas e a segurança em escolas tem sido um assunto controverso e político. Em resposta a isso, várias escolas em todo o país adotaram medidas de segurança, incluindo a presença de seguranças armados, treinamento para situações de emergência e a implementação de programas de prevenção à violência.

Em resumo, a notícia aborda um incidente de tiroteio em uma escola em Nashville e destaca a necessidade de implementar medidas de segurança nas escolas para prevenir ataques semelhantes. Além disso, destaca a importância do debate sobre a posse de armas e a segurança em escolas nos Estados Unidos.

Confesso que estranhei um pouco, pois a matéria original é diferente: a data do massacre foi dia 27 e a atiradora, filmada sendo morta pela polícia, era uma ex-aluna de 28 anos. Vivia com os pais, os quais achavam que ela não possuía armas, mas, na realidade, já havia comprado legalmente sete. No ataque, matou três crianças e três adultos (inclusive a Diretora da escola). Ela disparou 152 vezes, após arrombar a porta de entrada com tiros de AR-15. Chama a atenção quando a reportagem fala que

Os tiroteios em massa ajudaram a alimentar uma indústria multibilionária de segurança escolar nos últimos anos – variando de sistemas de vigilância de alta tecnologia a scanners de armas e dispositivos de pânico de emergência portáteis para alertar imediatamente as autoridades policiais e bloquear escolas.

Também consta um depoimento de Michael Dorn, diretor executivo da Safe Havens International (uma entidade sem fins lucrativos que já avalia as condições de segurança das escolas):

… fui inundado com e-mails desde segunda-feira de empresas das quais “nunca ouvi falar”, com ofertas de tecnologia que afirmam aumentar a segurança nas escolas.

Por fim, em nenhum momento a reportagem fala em ações preventivas do ponto de vista social ou sistêmico. Não falam de discurso de ódio nem do papel das redes sociais em fomentar e divulgar ações violentas. Trata APENAS de medidas de segurança nos campos repressivo (investigação policial) e preventivo (treinamento de pessoal, segurança armada e tecnológica).

Bem, se a Inteligência Artificial decidiu fazer um resumo tão diferenciado dos fatos, quem sou eu para duvidar. Minha Inteligência Natural é que não deve estar alcançando a verdade maior. Vamos aceitar e prosseguir que é melhor!

O MESMO HUMANO PREGUIÇOSO PERGUNTA E DEPOIS TRADUZ:

Quais são os 20 trabalhos e estudos acadêmicos mais recentes sobre o tema das causas e formas de prevenir a violência nas escolas?

RESPONDE O BOM MESTRE:

Há uma riqueza de pesquisas sobre esse tema, e novos estudos estão sendo realizados constantemente para entender melhor as causas da violência nas escolas e como preveni-la. É importante que os formuladores de políticas, educadores, pais e comunidades se mantenham informados sobre esse assunto e trabalhem juntos para criar ambientes de aprendizagem seguros e inclusivos para todos os alunos. Aqui estão 20 artigos e estudos conceituados sobre as causas e formas de prevenir a violência nas escolas, até setembro de 2021

(OBS: ele só me deu 14 e meio, mas preferi não discutir):

  1. Astor, R. A., Benbenishty, R., & Estrada, J. N. (2021). Violência escolar, bullying e cyberbullying: Prevalência, prevenção e intervenção. Springer.
  2. Bradshaw, C.P., Waasdorp, T.E., Leaf, P.J., & Baker, C.N. (2020). O impacto de intervenções comportamentais positivas em toda a escola e apoio no bullying e na rejeição de colegas: um estudo de eficácia controlado randomizado. Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, 174(12), 1175-1183.
  3. Cheng, S. (2021). Violência escolar e sua prevenção: Uma revisão crítica. Journal of School Violence, 20(1), 1-18.
  4. Cornell, D.G., & Limber, S.P. (2015). Lei e política sobre o conceito de bullying na escola. American Psychologist, 70(4), 333-343.
  5. Espelage, D.L., & Swearer, S.M. (2018). Bullying nas escolas norte-americanas. Routledge.
  6. Farrell, A. D., Meyer, A. L., & Kung, E. M. (2020). School violence and student safety. Annual Review of Psychology, 71, 257-280.
  7. Gage, N. A., Prykanowski, D. A., & Larson, J. D. (2020). An empirical review of school safety programs’ effects on violent incidents. Journal of School Violence, 19(3), 347-366.
  8. Gottfredson, D. C., Cook, T. D., Gardner, F. E., Gorman-Smith, D., Howe, G. W., Sandler, I. N., & Zafft, K. M. (2015). Standards of evidence for efficacy, effectiveness, and scale-up research in prevention science: Next generation. Prevention Science, 16(7), 893-926.
  9. Jenkins, L. N., & Nickerson, A. B. (2019). Bullying and peer victimization: A review of the current science and practices for intervention in schools. Journal of School Violence, 18(2), 143-165.
  10. Kim, Y. S., Leventhal, B. L., Koh, Y. J., Hubbard, A., & Boyce, W. T. (2019). School bullying and youth violence: Causes or consequences of psychopathologic behavior? Archives of General Psychiatry, 76(9), 926-935.
  11. Ladd, G. W. (2016). Peer victimization and child adjustment: An integrative review of longitudinal research. Development and Psychopathology, 28(2), 605-641.
  12. Limber, S. P. (2021). Addressing bullying in schools: Prevention and intervention strategies. The Journal of Adolescent Health, 68(3), 431-437.
  13. Low, S., Espelage, D. L., & De La Rue, L. (2012). Relations between bullying and school violence. Journal of School Violence, 11(3), 171-190.
  14. Mayer, M. J., Cornell, D. G., & Limber, S. P. (2017). Student victimization and school safety efforts: Current policies and practices. Journal of School Violence, 16(3), 311-327.
  15. McKenna, J. W., &

(OBS: algumas destas obras não encontro em lugar algum e parecem inventadas; acho que não sei buscar direito; melhor continuar confiando, né?)

HUMANO GOSTA DE APOSTILA:

Por favor, leve em consideração as conclusões desses trabalhos acima citados e faça um ensaio de 10 páginas, com as devidas citações, sobre as causas da violência nas escolas e formas de preveni-la.

ROBÔ RESPONDE, NA LATA (COM TROCADILHO):

Com certeza, posso te ajudar com isso. Aqui está um ensaio sobre as causas da violência nas escolas e as formas de preveni-la, incorporando informações dos estudos e trabalhos citados anteriormente

(OBS: não deu 10 páginas de novo, mas tudo bem de novo!)

Introdução:

A violência escolar é um problema sério que afeta alunos, professores e comunidades em todo o mundo. Atos de violência nas escolas podem ter consequências físicas, emocionais e psicológicas duradouras para todos os envolvidos. Embora as causas da violência escolar sejam complexas e variadas, os pesquisadores identificaram vários fatores comuns que contribuem para esse problema. Prevenir a violência escolar requer uma abordagem multifacetada que aborde essas questões subjacentes.

Neste ensaio, exploraremos as causas da violência nas escolas e as estratégias que podem ser usadas para preveni-la.

Causas da Violência nas Escolas:

Bullying: Uma das principais causas de violência nas escolas é o bullying. Bullying é um comportamento agressivo repetido que é intencional e envolve um desequilíbrio de poder entre o perpetrador e a vítima. Estudos descobriram que o bullying pode levar à violência física, bem como danos emocionais e psicológicos.

De acordo com um estudo de Astor, Benbenishty e Estrada (2021), “os alunos que sofrem bullying têm maior probabilidade de sofrer de depressão, ansiedade e pensamentos suicidas do que aqueles que não sofrem bullying”. O bullying também pode levar à exclusão social e a uma sensação de isolamento, o que pode aumentar o risco de violência.

Problemas de saúde mental: Outro fator que contribui para a violência escolar são os problemas de saúde mental. Alunos que lutam com problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade ou PTSD, podem ser mais propensos a atos de violência. De acordo com Farrell, Meyer e Kung (2020), “Estudantes com histórico de comportamento violento, doença mental ou exposição a traumas correm maior risco de perpetrar violência escolar”.

É importante que as escolas forneçam apoio e recursos para os alunos que possam estar lutando com problemas de saúde mental.

Acesso a Armas: O acesso a armas, como armas de fogo, é outro fator que contribui para a violência escolar. Os alunos que têm acesso a armas são mais propensos a usá-las em atos de violência. De acordo com um estudo de Gage, Prykanowski e Larson (2020), “As escolas que implementaram medidas de segurança mais rígidas, como detectores de metal e revistas de bolsas, observaram uma diminuição no número de incidentes violentos”.

Limitar o acesso a armas pode ajudar a prevenir a violência escolar.

Estratégias de Prevenção:

Criando um Clima Escolar Positivo: Uma forma eficaz de prevenir a violência escolar é criando um clima escolar positivo. Um clima escolar positivo é aquele em que os alunos se sentem seguros, apoiados e incluídos. De acordo com Cornell e Limber (2015), “o clima escolar pode ter um impacto significativo no comportamento e nas atitudes dos alunos em relação à violência”.

As escolas podem criar um clima positivo promovendo o respeito e a inclusão, incentivando o comportamento positivo e oferecendo oportunidades para os alunos se conectarem uns com os outros e com os adultos da comunidade escolar.

Implementação de programas anti-bullying: Outra importante estratégia de prevenção é a implementação de programas anti-bullying. Esses programas podem ajudar os alunos a entender o que é o bullying, como reconhecê-lo e como intervir quando o virem acontecendo. De acordo com Jenkins e Nickerson (2019), “Programas anti-bullying eficazes incluem uma combinação de intervenções em toda a escola, intervenções em sala de aula e intervenções individualizadas”.

Ao abordar a causa raiz da violência escolar, o bullying, as escolas podem ajudar a prevenir incidentes violentos.

Fornecendo suporte para problemas de saúde mental: As escolas também podem ajudar a prevenir a violência escolar, fornecendo apoio aos alunos que estão lutando com problemas de saúde mental. Isso pode envolver o acesso a serviços de aconselhamento, parcerias com provedores de saúde mental na comunidade e treinamento para professores e funcionários sobre como reconhecer e responder aos sinais de doença mental.

De acordo com Kim e cols. (2019), “Estratégias eficazes de prevenção incluem intervenção precoce e tratamento para problemas de saúde mental.”

Encorajar o envolvimento dos pais e da comunidade: O envolvimento dos pais e da comunidade também pode desempenhar um papel importante na prevenção da violência escolar. Segundo estudo de Chiodo et al. (2017), “Envolver pais e membros da comunidade nas atividades escolares pode criar um sentimento de propriedade e investimento na escola, o que pode levar a um ambiente escolar mais seguro.”

As escolas podem envolver pais e membros da comunidade, convidando-os a participar das atividades escolares, fazendo voluntariado e fornecendo feedback sobre as políticas e procedimentos escolares.

Implementação de medidas de segurança: Finalmente, as escolas podem ajudar a prevenir a violência escolar implementando medidas de segurança. Isso pode incluir a instalação de câmeras de segurança, a implementação de detectores de metal e o aumento da presença de oficiais de recursos escolares. Segundo Schildkamp et al. (2016), “Medidas de segurança eficazes são aquelas que são proporcionais, flexíveis e adaptadas às necessidades específicas da escola”.

É importante que as escolas encontrem um equilíbrio entre a criação de um ambiente seguro e protegido e a manutenção de um clima escolar positivo e acolhedor.

Conclusão:

A violência escolar é uma questão complexa que requer uma abordagem multifacetada para a prevenção. Abordar as causas profundas da violência escolar, como bullying, problemas de saúde mental e acesso a armas, é crucial para criar um ambiente escolar seguro e positivo.

Ao implementar estratégias de prevenção, como criar um clima escolar positivo, implementar programas antibullying, fornecer suporte para problemas de saúde mental, incentivar o envolvimento dos pais e da comunidade e implementar medidas de segurança, as escolas podem ajudar a prevenir a violência escolar e criar um ambiente seguro e inclusivo para todos os alunos.

Ao adotar uma abordagem abrangente de prevenção, as escolas podem ajudar a garantir a segurança e o bem-estar de seus alunos, professores e comunidades.

Bacana, agora eu posso confiar em partes daquela primeira solução “à brasileira”. Algumas coisas batem com os conselhos de quem realmente entende do riscado. Só algumas. Culpa e a solução estão nos indivíduos e na comunidade escolar. Não é a indústria armamentista (basta limitar o acesso dos adolescentes). Não existem cultura nem mídias que reproduzem atos e glorificam heróis violentos. A sociedade não está adoecendo sistemicamente…. a polícia é sempre foi pouca!

Vejam só como aquela admirada sociedade tem experiência. A Wikipédia registra o primeiro Diretor de escola (William Butler) morto por um aluno (Mathews Ward), em 2 de novembro de 1853, em Louisville. O motivo foi vingança por castigos físicos contra o irmão mais novo. Mateus matou Guilherme, em bom português (ah, e foi absolvido). Já o primeiro professor de Direito morto por um universitário foi em 12 de novembro de 1840, em Charlottesville. Seu nome era John Davis. O aluno era Joseph Semmes. José matou João. Desde ali e até 06 de dezembro de 1999 foram 328 incidentes (sem contar atentado a bomba ou eventos envolvendo apenas professores e funcionários).

Segundo o www.gunviolencearchive.org, recomendado pelo The Washington Post, desde Columbine (em 20 de abril de 1999 – vejam o filmes!), foram 377 atentados em escolas. Conforme o www.k12ssdb.org, o sítio mais citado neste campo, em escolas primárias e secundárias, entre 1970 e 2022 foram 196 incidentes com pelo menos um estudante ferido ou morto. No total, 720 mortos (fora os atiradores). Considerando-se os casos com arma sacada nas dependencias escolares e de disparos sem feridos (apenas atingindo seus muros), desde 1970 são 2.322 incidentes. Em 2023, até 31 de março, houve 85 incidentes, com 75 vítimas mortas ou feridas em escolas. As estatísticas  projetam mais de 300 casos até o final deste ano. Aliás,

Mas a amostragem é muito maior se não contarem apenas os colégios e incluírem conflitos de gangues. Se tiver tempo, o leitor pode baixar as bases de dados e tirar suas conclusões. Se não tiver preguiça como eu, claro!

Segundo o G1, o Brasil teve míseros 12 casos de atentados em escolas desde 7 de abril de 2011 (escola Tasso da Silveira, em Realengo) até o passado 5 de abril (creche Bom Pastor, Blumenau). Mal comparando, não dá nem para a saída! O brasileiro não tem mesmo como saber o que fazer. Digo,  além de olhar para os bons exemplos do grande irmão do norte, não é mesmo?

Ufa! Ainda bem que no final, perguntei para a pessoa certa e na língua certa. Afinal, não dá para discutir com quem tem tanta experiência no assunto. Os irmãos americanos do norte TÊM QUE ENTENDER tudo sobre como resolver o problema dos massacres em escolas.

Com tanta prática, tantos recursos e artigos científicos decentes, é claro que as respostas devem ser buscadas no inglês dos Estados Unidos da América do Norte. Mais ainda, usando a última invenção que eles nos deram: a inteligência artificial do ChatGPT. Assim, de uma vez só, suprimos o que nos falta em experiência, grana, academia e inteligência. Por falar em grana, vamos lembrar que na nota de dólar está escrito “In God we Trust” – é só seguir; não pode dar errado! Nós aqui debaixo ainda vamos ralar muito para chegar ao nível deles.

Mas nada de angústia. Basta perguntar ao Pai-Robô. Garanto que a resposta vem sempre muito, muito, muito direita. Se aquele antigo compositor baiano dizia que “só é possivel filosofar em alemão”, claro que só é possível conhecer a verdade em inglês!

Agora, por favor, like and share. Não é por mim, é pelas crianças!

Élder Ximenes Filho é Mestre em Direito Constitucional, Promotor de Justiça e Membro do TRANSFORMA MP

Deixe um comentário