COLETIVO TRANSFORMA MP REPUDIA POSICIONAMENTO DE DELLAGNOL

No último domingo, 07, o Coletivo Transforma MP emitiu uma nota repudiando o posicionamento do ex-Procurador da República, Deltan Dallagnol, que no dia 04 de novembro, anunciou o seu desligamento definitivo do Ministério Público por meio das redes sociais, alegando que apesar do trabalho que realizou à frente da operação Lava Jato, recuperando bilhões de reais para o país, assiste nos últimos anos, a um “retrocesso no combate à corrupção”, com “processos anulados”, “leis desfiguradas” e “corruptos alcançando a impunidade”, aspectos que lhe trazem a sensação de que algo “está sendo desfeito” e que a “impunidade dá uma carta branca para que quem rouba continue roubando”. 

Em nota o Coletivo Transforma MP enfatizou que a corrupção no Brasil deve ser investigada e combatida, mas que o Ministério Público não deve tornar-se uma instituição punitivista que penaliza a parte mais vulnerável da população e que utiliza a perseguição penal aplicada por Deltan Dallagnol  durante a execução da operação Lava-Jato. 

“O Coletivo Transforma MP entende que a corrupção deve, sim, ser enfrentada com firmeza, mediante o uso de variadas normas e instrumentos legais, conforme a complexidade das situações em que essa prática delituosa ocorra. Isso, no entanto, não deve levar a um Ministério Público punitivista que, lamentavelmente, projeta-se em relação a pobres e negros, mormente quando se dedica à chamada “Guerra às drogas”, tampouco deve levar à politização da persecução penal, como procedido pelo ex-Procurador Deltan Dallagnol durante a condução da força-tarefa mencionada.”

No último domingo, 07, o Coletivo Transforma MP emitiu uma nota repudiando o posicionamento do ex-Procurador da República, Deltan Dallagnol, que no dia 04 de novembro, anunciou o seu desligamento definitivo do Ministério Público por meio das redes sociais, alegando que apesar do trabalho que realizou à frente da operação Lava Jato, recuperando bilhões de reais para o país, assiste nos últimos anos, a um “retrocesso no combate à corrupção”, com “processos anulados”, “leis desfiguradas” e “corruptos alcançando a impunidade”, aspectos que lhe trazem a sensação de que algo “está sendo desfeito” e que a “impunidade dá uma carta branca para que quem rouba continue roubando”. 

Em nota o Coletivo Transforma MP enfatizou que a corrupção no Brasil deve ser investigada e combatida, mas que o Ministério Público não deve tornar-se uma instituição punitivista que penaliza a parte mais vulnerável da população e que utiliza a perseguição penal aplicada por Deltan Dallagnol  durante a execução da operação Lava-Jato. 

“O Coletivo Transforma MP entende que a corrupção deve, sim, ser enfrentada com firmeza, mediante o uso de variadas normas e instrumentos legais, conforme a complexidade das situações em que essa prática delituosa ocorra. Isso, no entanto, não deve levar a um Ministério Público punitivista que, lamentavelmente, projeta-se em relação a pobres e negros, mormente quando se dedica à chamada “Guerra às drogas”, tampouco deve levar à politização da persecução penal, como procedido pelo ex-Procurador Deltan Dallagnol durante a condução da força-tarefa mencionada.”

Deixe um comentário